Guia de Conhecimento dos Sensores Ultrassônicos (Parte 6) – Sincronizando os Sensores Ultrassônicos

Se uma entrada de sincronização permanece aberta, o sensor ultrasssônico opera em modo normal. Pela aplicação de um potencial definido (L+/L-), o sensor pode ser bloqueado e ativado novamente usando um sinal acionador externo. Enquanto o sensor estiver bloqueado, nenhum pulso ultrassônico é emitido. As saídas (saídas analógicas e de chaveamento) são 'congeladas' nesse estado. Assim que o sensor for ativado por pelo menos um ciclo de medição com a entrada de sincronização, as saídas são atualizadas.

No modo de sincronização externa, as entradas de sincronização de todos os sensores são vinculadas e controladas por uma fonte externa (cada sensor ultrassônico é acionado separadamente).

O nível de sinal necessário, o tempo de ciclo e o número máximo possível de sensores estão na folha de dados do respectivo sensor. No modo de sincronização interna, as entradas de sincronização de todos os sensores são vinculadas e controladas pelos próprios sensores. Não há necessidade de uma fonte externa.

No modo comum, os sensores ultrassônicos trabalham em paralelo. Isso significa que eles emitem uma explosão de ultrassom ao mesmo tempo e esperam pelo eco refletido de um objeto no range de detecção. Para isso, as entradas de sincronização de todos os sensores devem estar conectadas. Dependendo do tipo/família do sensor e da configuração, o modo de sincronização é executado automaticamente (sincronização interna) ou precisa de um sinal acionador externo (sincronização externa).

Aplicação:

Vários sensores estão instalados em uma matriz ultrassônica para monitorar uma área ampla. Quando o espaço é limitado, os sensores de sincronização podem ser úteis, pois é necessário um menor intervalo mínimo entre os sensores. Os intervalos apresentados na tabela abaixo também devem ser observados para montagem oposta.

Prós:

• Custos reduzidos com fiação, conexão de entradas ativadas para cada sensor de proximidade
• Tempos de resposta rápidos, pois todos os sensores de proximidade estão continuamente ativos

Contras:

• O objeto não pode ser atribuído a um sensor de proximidade específico

Permitem que explosões ultrassônicas sejam emitidas em intervalos escalonados. Evitando interferências entre sensores, não sendo necessário manter uma distância mínima entre os sensores adjacentes. Entretanto, como todos os sensores são ativados em sequência, o tempo de resposta/reação aumenta com cada sensor adicionado a matriz múltipla.

Uma distinção é feita entre o modo múltiplo interno e externo. Ao usar o modo interno, as entradas de sincronização de todos os sensores devem estar conectadas. Dependendo do tipo/família e da configuração do sensor, o modo múltiplo é executado automaticamente ou o sensor precisa ter um endereço atribuído usando a ferramenta de configuração. No modo externo, um sinal externo é necessário e a sequência programada deve ser coordenada por um controlador.

Aplicação:

Os sensores são usados em equipamentos e máquinas com espaços de instalação muito confinados ou sensores do mesmo tipo nas proximidades imediatas, bem como para evitar transferências em diversas tarefas de medição.

Prós:

• Evita a transferência de maneira confiável
• Um objeto pode ser atribuído a um sensor ultrassônico

Contras:

• Custos adicionais ao usar uma multiplexação externa
• Maior tempo de resposta/reação do que no modo de sincronização, pois os sensores trabalham em sequência